Ainda no começo de sua vida profissional, quando atuava como estagiário em lojas de decoração e mobiliário, Lucas entendeu como o espaço físico de uma loja influencia a experiência de compra do cliente. “Compreendi a importância da exposição do visual merchandising e o conceito de uma experiência de compra”. Atendendo ao desejo dos idealizadores de um supermercado mais humano, Lucas esteve envolvido desde o início, ainda na concepção da marca, para criar o projeto. “A nossa estratégia para criar todo o conceito do Alma Julia foi fragmentar a ideia do supermercado tradicional que somos acostumados, criando a atmosfera nostálgica de um mercado de bairro e retomando os hábitos antigo de ir às compras”, conta. O desafio era criar um Supermercado que fosse além do comum, mais aconchegante e acolhedor. “O objetivo era criar diferenciais perceptivos desde o espaço físico, iluminação, som. Uma forma de teletransportar esse cliente para uma atmosfera tranquila, com uma curadoria de produtos diferenciados, uma jornada de compras agradável em um lugar aconchegante e que atenda todas as suas necessidades”, explora Lucas. Para isso, abusaram de elementos diferenciados pouco comuns em supermercados e outras obras de grande porte como tijolo de demolição na fachada e dentro da loja, pisos e revestimentos com estilo mais artesanal, iluminação sutil e o principal: A arte como ponto de partida presente em todos os setores da loja. “Criamos a individualização dos setores assim como era antigamente, deixando tudo mais aconchegante e criando uma jornada de compra mais interessante. O cliente passa por setores e vai sentindo a diferença entre eles, isso se torna um passeio”, acrescenta.